Certo dia um típico adolescente de São Paulo esperava o ônibus no ponto do Parque Dom Pedro, centro da cidade, quando um senhor cego se aproximou e disse: “Ajudem-me por favor”. O rapaz que gostava de ser útil logo respondeu: “Olá, qual o problema senhor?”. O cego lhe respondera que precisava colocar uma carta no correio e que se o jovem poderia fazer isso por ele. Quando o rapaz observou o endereço, descobriu que a rua em questão era apenas algumas quadras dali.
O cego se espantou com a proximidade de local, e perguntou se o rapaz poderia fazer essa entrega para ele, pois era uma carta para seu irmão. O jovem perguntou se o cego queria que ele o conduzisse até lá mas o senhor afirmou que não.
Então o rapaz seguiu e chegou ao endereço da carta. Era uma casa muito antiga, bem mal cuidada, o portão estava aberto. O rapaz então entrou e quando se preparava para tocar a campainha um policial o puxa pelo braço e sussurra: “Fique quieto e se afaste!”. O Rapaz assustado obedece ao policial e se afasta da porta da frente. Segundos depois uma equipe da polícia totalmente armada arromba a porta da frente e começa a fazer a revista na casa. O lugar está vazio, porém eles encontram uma parede falsa que leva a uma câmara frigorífica.
Depois do fim da ação o policial conta ao rapaz que a polícia estava a muito tempo de olho naquele local, que fornecia carne para muitos açougues da cidade. Carne cuja iguaria era de procedência humana, ou seja, carne de gente. Então o rapaz abre o envelope e lê “Este é o último abate que te envio hoje. Amanhã mando mais.”